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As Relações Familiares e Afetivas • As relações familiares e afetivas nos dias atuais têm passado por transformações profundas, refletindo as mudanças sociais, culturais e tecnológicas que marcam o mundo contemporâneo. A tradicional ideia de família - composta por pai, mãe e filhos - deu lugar a uma diversidade de arranjos familiares: famílias monoparentais, reconstituídas, homoafetivas, entre outras formas legítimas de convivência e afeto. Essa pluralidade demonstra que o essencial nas relações familiares não é a estrutura, mas o vínculo, o respeito mútuo e o cuidado entre seus membros. Ao mesmo tempo, a vida moderna impõe um ritmo acelerado, com agendas cheias, pressões profissionais e excesso de informação. Isso pode afetar a qualidade do convívio familiar, reduzindo o tempo de partilha e o diálogo entre pais e filhos, irmãos e cônjuges. A presença da tecnologia dentro dos lares, se por um lado aproxima quem está longe, por outro, pode distanciar quem está perto - com celulares e ...


A pandemia da solidão •

O número de pessoas que se percebem sozinhas, isoladas ou distantes atingiu níveis pandêmicos. No Japão, por exemplo, cerca de meio milhão de pessoas, conhecidas como hikikomori, se isolam por meses a fio. No Reino Unido, quatro em cada dez cidadãos relatam sentimentos de solidão crônica e profunda, o que levou o governo a criar um novo Ministério, o da Solidão, para combater o problema.

A solidão não é “apenas” uma questão social, é sim, um problema de saúde que pode levar à morte.

Estima-se que a solidão encurte a vida de uma pessoa em 15 anos, o mesmo impacto que a obesidade ou fumar 15 cigarros por dia pode ter sobre a saúde.

Existe uma surpreendente relação entre solidão e risco de mortalidade por câncer, seja  no desenvolvimento da doença que na capacidade de resposta do corpo aos tratamentos.

A solidão é capaz de liberar hormônios associados à pressão arterial mais alta, à baixa imunidade e ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Há evidências científicas de que a solidão possa acelerar o declínio cognitivo e funcional e servir como gatilho para a doença de Alzheimer.

Além de tudo isso, a solidão aumenta a probabilidade de suicídios, abuso de drogas, álcool, tabagismo e morte por overdoses...(Leia mais)

A arte da auto estima


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